Acho que de um modo geral, ainda não
compartilhei o que me fez ter tanto interesse em línguas e porque me tornei
professor. Pode se dizer que vem de meus interesses
em cultura ou viagens, e ambos estariam corretos, mas essa não é toda a
verdade. Apenas parte dela.
Comecei a me interessar por
idiomas, principalmente inglês, aos 13 anos. Meu pai tinha comprado um
dicionário de inglês para minha irmã, mas ela não se importou com ele. Então,
peguei o dicionário e encontrei muitas coisas incríveis nele. A partir daí, eu me
interessei por idiomas.
Desde muito cedo compreendi
que a maior riqueza do homem é o conhecimento. Assim, passei a entender que a
integralidade do homem, como cidadão pleno, só se concretizará através da
educação.
Ainda muito jovem, no
processo de formação, não tinha muita consciência do papel do professor na
sociedade. No entanto, aos poucos fui percebendo exatamente qual é o nosso
papel no mundo. Percebi que, além de mediar o conhecimento, a interação e
oportunizar a troca de experiências entre os alunos, preparamos pessoas que
serão atores na transformação contínua da sociedade. Uma sociedade justa, sem
qualquer indiferença, e mais humana, onde todos os indivíduos tenham as mesmas
oportunidades e os mesmos direitos. É claro que tal condição não é possível sem
que todos tenham acesso ao conhecimento.
Na sala de aula ocorre uma
aprendizagem significativa onde alunos e professores, em situações de interação
entre si e com o conhecimento, se transformam para transformar a sociedade.